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Polícia agiu em defesa dos interesses do país

Polícia agiu em defesa dos interesses do país

Jornal de Angola | 2021-02-03 13:09:33 | Politica | 139
(Jornal de Angola) - O ministro do Interior afirmou, ontem, em Luanda, que os efectivos da Polícia Nacional agiram em defesa dos interesses do Estado angolano contra os autores da rebelião armada, na madrugada de sábado, na vila de Cafunfo, município do Cuango, província da Lunda-Norte.

Eugénio Laborinho, que falava durante a conferência de imprensa organizada para esclarecer os acontecimentos de Cafunfo, lembrou que "a República de Angola é una e indivisível” e que nenhum cidadão pode desenvolver actos de rebeldia e desacato às autoridades.

"Eles atacaram uma esquadra da Polícia Nacional por volta das 4h00 da madrugada, com auxílio de cidadãos da aldeia ‘Kayembe’, na República Democrática do Congo, que entraram no país a partir do Posto Fronteiriço do Nzoji, município de Caungula, o que forçou a acção da Polícia Nacional contra os rebeldes.

O ministro do Interior aproveitou a ocasião para esclarecer que em Angola não existe nenhum protectorado, uma vez que os protectorados só existem sob a bandeira de um país, pelo que isso não passa de uma farsa, lamentando o sucedido.

Rebelião armada

Em nota distribuída aos meios de comunicação social, a Polícia Nacional explica que os autores da rebelião armada realizaram uma primeira incursão no dia 16 de Janeiro. Depois de terem sido detidos, foram soltos pelo Ministério Público por insuficiência de provas.

De seguida, organizaram-se na madrugada do dia 30 de Janeiro e, distribuídos em três frentes, prepararam uma nova rebelião. O documento refere que o primeiro grupo foi em direcção à esquadra da Polícia Nacional, onde agrediram, com pedras, catanas e vários objectos contundentes, os efectivos no local e subtraíram a arma de fogo e queimaram o tenente-coronel Vanda Mafu, da 75ª Brigada.

O segundo grupo, acrescenta a nota, foi em direcção à Unidade da Polícia Fiscal, onde surpreenderam o inspector-chefe Alfredo Domingos Hebo, da 8ª Unidade da Polícia de Intervenção Rápida, que foi agredido com machados e facas. Já o terceiro grupo tinha como missão realizar acções de apoio aos dois primeiros.

Diante destes factos, segundo o documento, as forças de Defesa e Segurança reagiram em defesa dos dois oficiais que corriam risco de vida, assim como protegeram as instituições do Estado que estavam em risco de serem vandalizadas, resultando na morte de seis insurgentes, cinco feridos e 16 detidos, dos quais quatro da República Democrática do Congo.

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