A polícia na Holanda prendeu pelo menos 150 pessoas depois que os distúrbios estouraram pela terceira noite após os protestos de fim de semana desencadeados pela raiva contra um bloqueio por coronavírus e toque de recolher noturno.
A polícia de choque entrou em confronto com grupos de manifestantes e usou canhões de água contra saqueadores na segunda-feira na cidade portuária de Rotterdam, onde o prefeito emitiu um decreto ampliando os poderes da polícia de prisão.
Os desordeiros quebraram janelas e saquearam lojas. Eles demoliram pontos de ônibus, acenderam fogueiras e atacaram policiais com fogos de artifício e pedras. Jornalistas e equipes de câmera também foram vítimas da violência.
O prefeito de Rotterdam, Ahmed Aboutaleb, chamou a multidão de "ladrões sem vergonha".
O gás lacrimogêneo foi usado para dispersar multidões em Haarlem conforme a agitação se espalhava para cidades menores, incluindo Amersfoort no leste, Geleen no sul e Haia.
Em Brabant e 's-Hertogenbosch, manifestantes tentaram entrar em hospitais, informou a mídia local. A polícia isolou as entradas e as ambulâncias tiveram que ser desviadas para outras clínicas.
O chefe de polícia Willem Woelders disse no Twitter que os oficiais estavam lidando com “jovens rebeldes que estão jogando fogos de artifício”.
O primeiro-ministro Mark Rutte condenou o que chamou de “violência criminosa” da noite anterior, que os policiais descreveram como “o pior tumulto em 40 anos”.
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