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Cartoonistas advogam a abertura de novos paços para divulgação

Cartoonistas advogam a abertura de novos paços para divulgação

Jornal de Angola | 2019-04-16 16:18:59 | Arte & Cultura | 80
O cartoonista Olímpio de Sousa afirmou, ontem, em Luanda, que o mercado da Banda Desenhada no país tem conquistado espaço, anualmente, com o aumento de apreciadores, na sua maioria jovens.

Em declarações ao Jornal de Angola, a propósito do 15 de Abril, Dia Mundial do Desenhista, o cartoonista citou como exemplo deste crescimento a realização periódica das 15 edições do Festival Internacional de Banda Desenhada - Luanda Cartoon, um projecto idealizado com o irmão Lindomar de Sousa.

Na sua opinião, deve ser proporcional o surgimento de novos desenhadores com a abertura de mais espaços que garantam a divulgação das obras. Para ele, crescem os desenhadores, entre os quais cartoonistas, pelo facto de a sociedade ver de maneira diferente os artistas, antes marginalizados.

“Actualmente, nos vêem com olhares diferentes e mais positivos”, disse. Salientou, ainda, que ao longo dos anos não tem sido fácil manter-se no mercado e, para o efeito, é necessário mais determinação e disciplina por parte dos desenhadores, quando concebem projectos para que as obras tenham aceitação dos apreciadores.

“Nunca é fácil se impor num mercado como o nosso”, argumentou. Na sua opinião, os bons exemplos e o legado deixado por gerações anteriores à sua têm permitido que a sociedade compreenda melhor o papel dos cartoonistas. Considerou o desenhador um profissional e, à semelhança de outras profissões, deve ser encarada “digna como qualquer outra e que reclama apenas de mais incentivo, valorização, para que os seus obreiros possam viver do que gostam de fazer.” Para o cartoonista Nelson Paim, há, também, necessidade de criar-se novos espaços para se dar mais visibilidade aos trabalhos dos artistas. “A carência de espaços afasta os criadores do público.”

Nelson Paim que, no ano passado, lançou as revistas “O Campeão dos Campeões”, sobre o Petro Atlético e “O Bi-Campeão”, sobre o 1º de Agosto, criticou o facto de persistirem as dificuldades para a aquisição de matérias de desenho e pintura.

Na visão do desenhista Nelson Kissoka, o Estado e os empresários deviam engajar-se na criação de espaços, admitindo que os criadores têm ainda muitas dificuldades nesse sentido.

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