Luanda viveu uma noite para entrar na história do basquete africano. Neste domingo (24), a seleção masculina de Angola fez valer o fator casa, dominou o Mali de ponta a ponta e venceu por 70 a 43 na final do Afrobasket 2025, disputada na vibrante Arena do Kilamba. Com esse resultado, os angolanos quebram um jejum de 12 anos sem título e somam agora 12 conquistas continentais — ninguém tem mais.
O jogo? Um verdadeiro recital de consistência e intensidade. Angola começou firme, abriu vantagem no primeiro quarto (14 a 10), e foi crescendo com o apoio da torcida. No segundo período, a diferença já era de 12 pontos (32 a 20). E aí, foi só acelerar.
Na volta do intervalo, a dupla Childe Dundão e Selton Miguel incendiou o ataque. Dundão, aliás, foi o nome da noite: 16 pontos, MVP da final e do torneio. No terceiro quarto, Angola já tinha 20 pontos de frente (51 a 31), e no último período, só confirmou o que todo mundo já sabia — o título era deles.
O Mali, que sonhava com sua primeira taça, até tentou, mas não teve resposta para a força física, a experiência e o ritmo dos anfitriões. Ainda assim, leva a prata e a melhor campanha da sua história.
“Esse título significa muito para nós. Saímos de um jejum longo. Nos preparamos muito, e em casa não podia restar dúvidas — devíamos ganhar nós, angolanos”, disse emocionado o ala-pivô Abou Gakou à Rádio Nacional de Angola.
Além do troféu, Angola garante vaga no torneio de qualificação olímpica. E mais do que isso: reafirma seu lugar no topo do basquete africano. Dodecacampeã e com sede de mais.