| # | Títulos | |
|---|---|---|
| 1 | O Grito (da minha revolta) | |
| 2 | Nostalgia | |
| 3 | Progresso Social | |
| 4 | Sente A Força Do Reggae | |
| 5 | Esperança Perdida | |
| 6 | Guerrilheiro Da Calçada | |
| 7 | Anymore | |
| 8 | Sociedade Sexual (fogo à peça) | |
| 9 | Natty Dreadlocks | |
| 10 | A Fumar Um Boi | |
| 11 | Queimem a Bruxa |
"Cru" (2014) é uma obra profundamente autêntica e pessoal de Zé Beato, destacando-se pela sua abordagem minimalista e despojada. O álbum reúne 11 faixas que representam as composições mais antigas do artista, gravadas de forma pura, sem edições, efeitos ou masterização. Essa escolha estética reforça a proposta do disco: a valorização das raízes musicais, da espontaneidade artística e da conexão emocional direta com o ouvinte.
Ao longo do álbum, Zé Beato transita por temas introspectivos e sociais, explorando reflexões sobre identidade, luta, nostalgia e esperança. A estrutura simples das músicas, sustentadas apenas por voz e guitarra, cria uma experiência crua e visceral, onde cada nota e palavra são carregadas de emoção.
Destacam-se faixas como "O Grito (da Minha Revolta)", que transmite um forte sentimento de contestação, e "Sente a Força do Reggae", que, apesar da abordagem acústica, carrega a essência rítmica do estilo. Já "Sociedade Sexual (Fogo à Peça)" mergulha em críticas sociais, enquanto "A Fumar um Boi" surpreende pela intensidade e pela forma como conecta elementos culturais.
Lançado de forma independente sob o selo Curte Esse Mambo e B-Key Productions, Cru simboliza a identidade artística de Zé Beato sem filtros, capturando a essência de um músico comprometido com a sua arte e com a transmissão genuína de emoções.