Com tensões entre os Estados Unidos e Cuba crescendo, o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, disse que a decisão mais recente foi tomada por conta do “fracasso (cubano) em tomar medidas apropriadas” para proteger funcionários norte-americanos em Cuba que haviam sido alvos de “ataques” misteriosos que prejudicaram suas saúdes.
As medidas adotadas pelo governo do presidente Donald Trump marcam outro golpe à política de seu antecessor Barack Obama de reaproximação entre Washington e Havana, ex-rivais na Guerra Fria.
Autoridades do Departamento de Estado disseram que expulsões foram medidas recíprocas – e não punições – com objetivo de garantir que embaixadas norte-americanas e cubanas tenham “níveis equitativos de funcionários” enquanto investigações continuam sobre os inexplicados “ataques à saúde”.
Mas o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, denunciou as expulsões como uma “decisão injustificada”, acusou os Estados Unidos de cooperação insuficiente com a investigação cubana sobre os incidentes e pediu para Washington parar de politizar a questão.
A decisão dos EUA foi comunicada ao embaixador cubano José Ramón Cabañas nesta terça-feira e os diplomatas receberam sete dias para deixar o país, disse uma das autoridades, falando em condição de anonimato.