Em nota, a UNITA informa que durante esse período a bandeira do partido será colocada a meia haste em todas as sedes da organização.
Numa outra nota, o presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, manifestou "profundo pesar” pelo falecimento de Raul Danda, que considerou "ilustre companheiro”.
"A sua morte prematura priva a UNITA e Angola de um dos seus mais brilhantes obreiros e servidores”, escreve Adalberto Costa Júnior, expressando "sentidos pêsames à família enlutada, ao Grupo Parlamentar da UNITA e à Assembleia Nacional”.
Raul Danda nasceu em Cabinda onde fez os seus estudos primários e secundários, que prosseguiu na então República do Zaíre(hoje República Democrática do Congo), e mais tarde juntou-se à UNITA no período da resistência popular generalizada, tendo participado como militar, jornalista e músico na luta.
"Como activista cívico foi um defensor acérrimo dos direitos civis e políticos dos cidadãos e da causa cabindense. Além de jornalista, Raul Danda notabilizou-se também como homem das artes e cultura, tendo sido actor, escritor e tradutor. Exímio falante de múltiplas línguas, das quais lingala e fiote, Raul Danda foi fiel representante da cultura ibinda, tendo-se destacado no uso e interpretação de provérbios”, refere a mensagem.
Acrescenta que Raul Danda formou-se em Gestão de Empresas e Economia e desempenhou várias funções, com destaque para as de director nacional de Informação da UNITA, locutor da Rádio Vorgan, subeditor da Rádio Nacional de Angola, deputado à Assembleia Nacional, presidente do Grupo Parlamentar da UNITA e vice-presidente da UNITA.