Os grupos pró-independência Assembleia Nacional Catalã (ANC) e Omnium disseram nesta quinta-feira que as pessoas deveriam formar filas se virem a polícia barrando as zonas eleitorais, mas há temores de que a frustração com um evento cada vez mais despojado de qualquer impacto político significativo possa se transformar em tumultos nas ruas.
Lidando com uma das maiores crises políticas a abalarem a Espanha desde que a democracia foi restaurada nos anos 1970, após décadas de ditadura, as autoridades de Madri declararam o referendo inconstitucional e instruíram a polícia a impedir a votação.
A rica região do nordeste espanhol está insistindo, e seu líder, Carles Puigdemont – que classificou a reação do governo como antidemocrática – disse uma semana atrás que tem planos de contingência para garantir a realização do plebiscito.
Mas a ANC e a Omnium disseram que a prioridade da Catalunha no domingo deveria ser apresentar uma frente responsável e unida ao mundo – mesmo que isso signifique formar longas filas sem poder votar.