A cerimónia oficial vai distinguir personalidades que com o seu saber mereceram a distinção do júri, pelo conjunto das obras em sete categorias, recebendo prémios que vão de um milhão e meio a dois milhões de kwanzas.
Este ano, o prémio distinguiu o escritor João Maimona, a compositora Rosa Roque, o pintor Paulo Kapela, o grupo de dança tradicional do Moxico "Kalofulofo Wino wa Matemba”, o Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC) da Universidade Católica, a realizadora Sarah Maldoror e o dramaturgo Matan’iady Norberto, os dois últimos a título póstumo, nas disciplinas de literatura, música, dança, investigação em ciências humanas e sociais, cinema e audiovisuais e teatro, respectivamente. O prémio visa incentivar a criação artística e cultural, bem como a investigação científica no domínio das ciências humanas e sociais.
De acordo com a vice-presidente do júri, Noelma Viegas de Abreu, a 21ª edição do PNCA, acontece num contexto de pandemia da Covid-19, com uma situação económica, social e política difícil e delicada. "Felicitamos e encorajamos os artistas, intelectuais e criadores angolanos que têm dado o melhor para através de vias, métodos e suportes novos enveredar pelo desenvolvimento de estratégias criativas que lhes permita adaptarem-se à ‘nova normalidade’, participarem no entretenimento e reflexão social”.