Em declarações à imprensa à margem da abertura do Fórum das Mulheres Jornalistas para a Igualdade de Género, Celso Malavoloneke sublinhou que a legislação traz aspectos que vão contribuir para um maior exercício da liberdade de imprensa no país.
Celso Malavoloneke disse que os constrangimentos ainda existentes para a constituição de novas empresas de comunicação, criação de rádios e jornais regionais serão removidos, de forma a contribuírem, como instrumentos importantes, no processo de concentração e descentralização, divulgação das autarquias locais, entre outros.
O secretário de Estado avançou que o Ministério da Comunicação Social continua a trabalhar no sentido de melhorar os índices de liberdade de imprensa. Revelou que o ranking referente a 2017 revela que Angola subiu 12 lugares. “É muito bom, mas ainda não satisfaz e tudo se continuará a fazer para atingir o pico ideal”, disse o secretário de Estado, sublinhando que é preciso tornar o mercado da Comunicação Social mais atraente para os investidores privados, já que os órgãos públicos (TPA, a Rádio Nacional, o Jornal de Angola e a Angop) são insuficientes para absorver os quadros que são formados e que vão saindo da universidade.
Celso Malavoloneke referiu que são necessárias produtoras (para gerar conteúdos para vender aos órgãos de informação e material publicitário), agências de comunicação e de publicidade, entre outros segmentos.
O primeiro secretário da Embaixada do Reino Unido em Angola, Nathan Dann, referiu que os meios de comunicação têm a tarefa essencial de informar e envolver pessoas ao redor do mundo sobre os assuntos mais importantes da actualidade.