A resolução será votada na quinta-feira na plenária da Assembleia-Geral da ONU. De acordo com duas das fontes ouvidas pela Reuters, às vésperas de ter que apresentar seu voto, o embaixador Mauro Vieira, chefe da missão permanente do Brasil na ONU, ainda tenta convencer Brasília a pelo menos optar pela abstenção.
“Essa mudança é muito provável, embora não tenha sido anunciada ainda”, disse uma das fontes ouvidas pela Reuters sobre o assunto.
A mudança se deve mais à tentativa do governo de Jair Bolsonaro em reforçar o alinhamento ideológico com o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, do que uma revisão fundamentada da posição diplomática brasileira.
Uma alta fonte diplomática ouvida pela Reuters explica que a posição brasileira sempre se baseou no que considera uma defesa dos interesses brasileiros na questão, e não em tomar partido entre um e outro lado.