O espectáculo, que foi uma das principais atracções da Avenida Paulista, contou ainda com a participação de vários movimentos artísticos e culturais. Com milhares de transeuntes a assistirem a performance, num dos mais agitados centros económicos de São Paulo, o coreógrafo angolano aproveitou a ocasião para dar a conhecer melhor os traços típicos da cultura nacional.
A actuação, que aconteceu o dia todo naquele espaço, teve um dos pontos altos no período da tarde, quando o coreógrafo fez uma actuação mais centralizada na imagem figurativa do poder feminino da mulher angolana, assente na cultura lunda.
A máscara, de aproximadamente um metro e meio, e os adornos despertaram a curiosidade até dos menos atentos. O momento criou várias reacções aos transeuntes. Apesar de o calor que se fazia sentir não ter ajudado muito, o artista estava determinado e continuou a mostrar os traços identitários da cultura nacional.
Assim como diversos centros culturais, a Avenida Paulista fechou por horas ao trânsito, para dar espaço à criatividade artística e desportiva. A quantidade de performances realizadas, no âmbito do Fescala, atraíram turistas de diferentes pontos da cidade.
Crianças, jovens e adultos mostraram-se curiosos. Os mais destemidos procuravam aumentar os conhecimentos sobre a cultura angolana.