“Da nossa parte, Senhor Presidente, tudo faremos para cumprir os compromissos que estabelecemos”, garantiu João Lourenço ao homólogo Vladmir Putin, com quem voltou a reunir, depois de em Abril terem mantido o primeiro encontro, que resultou na assinatura de acordos em várias áreas.
João Lourenço reconheceu que o intercâmbio com a Rússia ainda não atingiu os níveis desejados e garantiu que há espaço e vontade das partes em avançar.
O Presidente convidou os empresários russos a investirem em Angola, em todas as áreas, com destaque para os sectores energético, minas, agricultura, agro-indústria, indústria de equipamentos agrícolas e telecomunicações.
Além disso, defendeu uma cooperação que ajude os africanos a passarem de países exportadores de matérias-primas para exportadores de produtos manufacturados e industrializados, além de uma aposta forte nas novas tecnologias.
Com a Primeira-Dama, participou de um jantar oficial oferecido pelo anfitrião, no primeiro dia do evento, e recebeu líderes das principais empresas russas, como a gigante de diamantes Alrosa, parceira da Endiama em oito projectos em Angola. O país precisa mobilizar entre 250 e 300 milhões de dólares para o arranque da produção da mina do Luachi, que vai permitir atingir, em 2022, 14 milhões de quilates, contra os 9,5 milhões actuais.
João Lourenço realizou encontros bilaterais com o anfitrião, Vladmir Putin, e os homólogos da Mauritânia, Mohamed Ghazouani, de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, e do Rwanda, Paul Kagame. O Presidente cabo-verdiano publicou uma mensagem, na qual diz ter acertado com o homólogo angolano, João Lourenço, a visita de Estado a Cabo Verde, que deve ocorrer antes da próxima Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), agendada para Julho do próximo ano, em Luanda.