O líder do maior partido da oposição, que fazia o elogio fúnebre no acto de inumação dos restos mortais, disse que “Jonas Savimbi não está morto porque morrer pela pátria é viver para sempre”.
Samakuva afirmou que Jonas Savimbi foi um soldado e político que lutou pela justa causa do povo, pois derrubou o totalitarismo em Angola, o expansionismo russo-cubano no continente e abriu o país à democracia e ao multipartidarismo.
“Lutaste contra a cultura do medo e da insubordinação dos povos, contra o desprezo das línguas nacionais e a corrupção, nepotismo e impunidade”, disse o líder da UNITA, perante a urna contendo os restos mortais de Jonas Savimbi.
Perante centenas de pessoas que encheram o perímetro onde repousam os restos mortais de Savimbi, Isaías Samakuva reafirmou o compromisso da actual direcção de preservar os princípios que nortearam a fundação do partido.
“Dr. Savimbi, viemos aqui para te dizer que a tua e nossa UNITA continua de pé e firme. Hoje, e mais do que nunca, a UNITA é uma frente unida que luta pela pátria e pelo resgate de um novo contrato social”, referiu Samakuva, acrescentando que o seu partido é um património nacional, comprometido com a independência total, desenvolvimento e identidade de Angola.