Questionado sobre a possibilidade de a Vodafone poder entrar no mercado angolano por via da Movicel, no dia em que as duas empresas assinaram um acordo de cooperação estratégica em Luanda, Mário Augusto da Silva escusou-se a "fazer futurologia", tendo sublinhado que tudo depende do que o mercado ditar.
Sobre o concurso para a entrada da quarta operadora de telecomunicações no país e o futuro da Angola Telecom (empresa pública, que detém uma quota residual no mercado), Mário Oliveira indicou que haverá novidades "muito em breve".
"Estamos a trabalhar na nova licença, depois de ter sido lançado o concurso internacional. Há um conjunto de etapas que têm de ser cumpridas e estamos a cumpri-las.
Muito brevemente faremos o anúncio do novo operador", indicou, escusando a comprometer-se com uma data a curto/médio prazo, remetendo a conclusão para antes do fim do ano.
Quanto ao futuro da Angola Telecom, Mário Oliveira sa-lientou que o processo de reestruturação da empresa está em curso, "muito em breve vai aparecer no mercado com novas soluções tecnológicas e novos serviços" e que a privatização da empresa não está descartada.
"Há um processo de reestruturação interna que é transversal, a nível administrativo, comercial, tecnológico e também naquilo que é a aproximação da Angola telecom aos seus clientes. Este é o trabalho que estamos a desenvolver neste momento. A privatização é uma questão que já foi anunciada e faz parte da equação", disse, sem adiantar se o processo vai adiante.