O Festikongo, que encerra no próximo dia 25, está aberto a países de África e de outros continentes.
O país tem pela frente inúmeras tarefas sobre conservação e divulgação, quer do património material, quer do património imaterial da região, através de realizações culturais, artísticas, investigação, pesquisa e troca de experiências entre académicos de vários países, em particular africanos.
Atenta aos princípios sobre manutenção do Património Mundial, a UNESCO exige a construção do novo aeroporto de Mbanza Kongo fora da zona histórica classificada, também chamada “zona tampão”, e o prosseguimento dos estudos e das pesquisas multidisciplinares.
A lista de encargos inclui a transmissão dos costumes do Lumbu (Corte Real do Kongo) às novas gerações, dando a conhecer ideais sobre tolerância, solidariedade, compreensão, diálogo e solução pacífica dos diferendos por meio do direito consuetudinário, até ao momento ainda praticados pelas autoridades tradicionais. O desenvolvimento das indústrias culturais, para o fomento do turismo e o incentivo da população e empresariado para a geração de emprego, consta igualmente das exigências.
As pequenas indústrias de artesanato, produção musical e escultura, entre outras manifestações artísticas, além de ajudarem na transmissão de conhecimentos sobre as tradições de Mbanza Kongo, podem também concorrer para o combate à pobreza.