De acordo com um comunicado do Ministério das Finanças, divulgado ontem, da avaliação que, com o apoio de uma firma de consultoria internacional, submeteu o Fundo Soberano de Angola, foi, igualmente, diagnosticada “falta de transparência nos processos de contratação dos gestores de activos e prestadores de serviços da Instituição”.
“Insuficiente reporte, bem como um fraco controlo e supervisão às actividades do Fundo Soberano de Angola, pelas entidades governamentais, bem como a ausência de políticas, estratégias e planos de investimentos consistentes e transparentes” é outro ponto do diagnóstico.
Finalmente, o diagnóstico apontou para a “necessidade de revisão do modelo de governação corporativa”.
Nesta conformidade, de acordo ainda com o comunicado, o Executivo está a implementar acções de reestruturação do Fundo Soberano de Angola, com vista à criação de uma adequada estratégia e plano de investimentos, por forma a assegurar maior transparência e controlo da instituição, em alinhamento com as melhores práticas internacionais, melhorando a supervisão dos Órgãos do Estado, nomeadamente, do Presidente da República, do Ministério das Finanças, do Banco Nacional de Angola e demais órgãos.