A aquisição põe fim às quase seis décadas de poder da dinastia da família Bongo e cria um novo enigma para uma região atingida por uma onda de golpes que o presidente nigeriano, Bola Tinubu, chamou de “contágio de autocracia”.
Tal como outras juntas que conquistaram o poder na região, os líderes militares do Gabão procuram consolidar o poder apesar da condenação internacional.
O general Brice Oligui Nguema, líder golpista e antigo chefe da guarda presidencial, deverá tomar posse como presidente na segunda-feira.
“O meu receio foi confirmado no Gabão de que os gatos imitadores comecem a fazer a mesma coisa até que isso seja interrompido”, disse Tinubu, que preside o principal órgão regional da África Ocidental, a CEDEAO, na quinta-feira.