Através do Luk Mingas a sonância do nome Delly Mamp chegou a nossa redação e honestamente não muito diferente do que nos foi contado.
Claro nos foi dito boas coisas e por isso pedimos um “ping pong” no whatsApp com o “cara” que presa “Dussanza” como mano mais velho.
Queríamos umas fotos inéditas, mas não foi possível devido a agenda apertada do Delly, quem sabe numa outra ocasião. Vamos rolar algumas “pics” da conversa original para complementar as novas possibilidades de interagir e curar a nossa dor de cotovelo, segue a nossa prosa.
Lea.co.ao -
Delly Mamp, em 2012 fazias apresentações de outros artistas, 2022, qual é o teu resumo do progresso da sua carreira musical?
DM - De lá pra cá muita coisa mudou, o expoente máximo desse trajecto até o momento de certo que é o reconhecimento do meu trabalho, considero positivo o tempo de aprendizagem que por sinal é constante, amadureci como artista e hoje sei bem o que quero.
Lea.co.ao -
É o que queres?
DM - Não entendi essa questão... Tenho objectivos bem esturrados a nível artístico, algumas coisas prefiro que os trabalhos que irei apresentar falem por mim, mas adianto que trarei uma versão diferente de mim mesmo.
Caso eu citar tudo o que ele já fez por mim, a lista vai ser longa! Digo apenas que é um grande ser humano e irmão mais velho.
Lea.co.ao -
Entendemos que em 2012 apresentava temas alheios, porquê a mudança para temas autênticos?
DM - Porque sou músico e tenho identidade, para tudo existe um ponto de partida e eu precisava e preciso aprender com os outros, isso facilita no processo de construção da própria personalidade artística.
Lea.co.ao -
Qual foi o maior desafio nesta transição?
DM - O maior desafio foi superar a própria condição artística.
Lea.co.ao -
E neste processo ainda tem lembras de algumas pessoas que te estenderam a mão, podes mencionar uma ou duas?
DM - A lista não é pequena, mas poderia aqui citar o músico Dussanza e a Bafos Produtora.
Lea.co.ao -
Que impacto causou o Dussanza na tua carreira para merecer exclusividade no meio de uma lista longa?
DM - Caso eu citar tudo o que ele já fez por mim, a lista vai ser longa! Digo apenas que é um grande ser humano e irmão mais velho.
Lea.co.ao -
Como foi participar do The Voice Angola e em que posição ficou?
DM - Foi uma experiência inesquecível, apesar de ter caído nas audições cegas o processo de aprendizado foi simplesmente magnífico. O concurso The Voice tem fases, começa pelo casting, depois vem as audições cegas onde os jurados ficam de costas para os candidatos.
Lea.co.ao -
Agora que está mais integrado no mercado nacional e cd já não é um “wauuuu” como tens lhe dado com a revolução digital como fonte de renda?
DM - O mercado de vendas musicais hoje em dia tem se inclinado mais para o digital, tivemos que nos adaptar e felizmente hoje o meu Cannal Official No YouTube é monetizado e consigo ganhar alguma coisa com o número de visualizações.
Lea.co.ao -
Como artista que precisa de uma renda, como tens lhe dado com o desafio de vender as músicas online?
DM - Muito bem, tenho músicas em plataformas digitais, os seguidores vão crescendo e vou ganhando alguma coisa com isso.
Lea.co.ao -
Em quantas plataformas nacionais estas registado a vender músicas e qual é a tua opinião sobre as mesmas?
DM - Trabalho apenas com o Kisom até o momento.
No que diz respeito as plataformas, sou da opinião que precisamos crescer e muito, estamos atrasados em relação aos outros países, não se compreende como é que em pleno século XXI não temos representes legais do YouTube em Angola, precisamos crescer pra reduzir a dependência
Lea.co.ao -
Já alguma vez experimentou Soba Music ou musickool e o que achou?
DM - Conheço tais plataformas, estou devidamente informado mas aguardo pelo momento exato para aderir.
Lea.co.ao -
O que podemos esperar do Delly este ano?
DM - Um artista bem mais maduro, vem músicas e vídeos numa cadência não muito habitual ao que tenho apresentado.