Mais conhecida por “Padu”, Beatriz Fernandes foi, segundo informação prestada por uma tia, no acto da leitura do elogio fúnebre, brutalmente espancada, estuprada, esfaqueada e, sem dó nem piedade, acabou por ser morta a tiro na presença dos dois filhos menores de cinco e quatro anos de idade. Era notório, durante o funeral, o espírito de revolta dos membros da família, colegas e amigos, que clamavam por justiça e tolerância zero para os autores de tamanha barbaridade. Familiares apelaram às autoridades policiais mais vigilância, trabalho e que prendam os assassinos, inclusive os mandantes. Vários colegas sublinharam o trato fácil que caracterizava o modo de ser da comunicóloga. Prestaram homenagem à malograda jornalista o Conselho de Administração da Endiama, o Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher e a Televisão Pública de Angola (TPA), entre outras entidades públicas e privadas.