Jackson Samuel é um artista de mãos cheias, toca vários instrumentos com perfeição e suas habilidades já foi posto em uso para muitos dos artistas da nossa praça, mas é como baterista que ele é bem conhecido nos palcos. Hoje Jackson encontra-se na diaspora, mas nunca distante do seu Deus e das baqueta. Jackson começou sua carreira na Igreja Evangelica Baptista em Angola, mas não se limitou por lá por isso sua trajetória inclui nomes gigantes como Eduardo Paím.
Através do whatsapp Jackson Samuel honrou-nos com uma entrevista onde ficamos a saber de alguns detalhes da sua carreira, da bateria de lata e planos para o futuro. Acompanhe-nos neste pingue-pongue enquanto apreciamos alguns aspectos da vida de um baterista.
LEA -
Jackson, podemos ver que tem experiência com vários instrumentos, mas a bateria é o que lhe identifica, como isso aconteceu ou quando descobriu que era na bateria que tinha que investir?
JS - Ola, Lea! Boa tarde! Eu desde pequeno já tocava latas, fazia delas uma bateria, posicionava elas num formato de Bateria. Fui para Igreja, Igreja Evangelica Baptista em Angola (IEBA), Igreja que a minhã falecida mãe frequentava e ingressei num grupo flautita. Comecei a tocar bumbo e caixa, dois instrumentos de percussão e também comecei a tocar "batuque", acompanhando os corais da Igreja e participei também em gravações do Coral. Depois fui para Academia de música, onde frequentei o curso livre de música nas disciplinas de Piano Elementar, Canto, Teoria Musical e Solfeijo. Participei em todas as actividades extra-escolar da Academia de Musica, aconpanhei o grupo de estudantes de Canto Lírico na escola e fora da escola, como Percussionista ou Baterista. Mas, a bateria é o meu encanto, muito pouco desenvolvi o Piano ou Teclado, Percussão é mesmo o meu forte, está no sangue.
Toco também Flauta Transversal e já participei num projecto discográfico das irmãs Paulinas "Mamã Africa" como Flautista e Baterista, é miito coisa e, ( estou a falar comigo mesmo enquanto eu escrevo, que, já fiz muita coisa, mas ainda não é tudo). Mas nunca mais toquei e não tenho como praticar, por falta de instrumento, mas, um dia compro e volto a praticar e tocar.
LEA -
Como conseguiu a sua primeira bateria?
JS - Para conseguir a minhã primeira Bateria, tive que juntar dinheiro e mandar vir da China. Foi uma Yamaha, cor Cinzenta.
Eu trabalhava como professor e fazia música em simultâneo então fiz uma poupança para a primeira bateria. A minhã segunda bateria foi Magna, uma marca Alemã, a bateria que passei a usar na Inauguração da Igreja Catedral de Adoração e Promessa, que, até hoje sou membro e líder de Louvor. E a terceira foi "PDP" X7, uma filial da DW.
LEA -
Onde andam elas para ficares sem instrumentos?
JS - Vendi-as, mas, vou comprar! Compro outra! Um músico profissional, não pode ficar sem instrumento.