Ao falar à imprensa no termo da 3ª reunião do Conselho de Ministros, orienta-da pelo Presidente da República, João Lourenço, o ministro lembrou que o sector apresentou um memorando com um histórico breve e o ponto de situação das obras de construção do Novo Aeroporto Internacional de Luanda.
O memorando, segundo o ministro, teve como base as constatações feitas pela equipa nomeada em Setembro pelo Presidente da República, para integrar o Gabinete de Operacionalização do novo aeroporto.
Ontem, o Conselho de Ministros validou as recomendações constantes do memorando que descreve o actual estágio de execução das obras.
“As constatações obrigam-nos a que se tenha de proceder a uma revisão dos prazos para a conclusão do aeroporto. O que trazemos neste memorando impõe a necessidade de realização de algumas medidas correctivas no âmbito do projecto do ponto de vista de engenharia e da funcionalidade do novo aeroporto”, disse.
Entre construção e paralisações, a obra do Novo Aeroporto Internacional de Luanda já dura há mais de dez anos e já trocou de empreiteiro. Segundo o ministro Ricardo d'Abreu, o objectivo é adequar o aeroporto aos anseios e às expectativas de uma obra moderna, inovadora e confortável para os passageiros.
Ricardo de Abreu disse que, em termos de previsão, o sector tinha um prazo de conclusão do aeroporto para o terceiro trimestre do próximo ano. “Estamos, nesta altura, a considerar que isso venha a depender do trabalho que esta equipa irá realizar, mas estamos a prever que este processo se arraste até 2021 ou 2022”, informou.
O ministro disse haver muitos aspectos a serem revistos e corrigidos no novo aeroporto e, por essa razão, só com a conclusão do trabalho feito por esta equipa é que será possível precisar a data da sua entrada em funcionamento e da sua operacionalização. “Ainda falta fazer muita coisa. Já foi feita alguma coisa. O projecto, inicialmente, tinha os trabalhos de execução das obras a cargo da China Internacional Fund (CIF), tendo sido interrompida e suspensa por inconformidades e incapacidade declarada desta entidade”, referiu.