Algumas pessoas ousam medir outrem aos palmos, pois acham que uma aparência física determina, em grande medida, o ideal de um humilde (e proveitoso) ser humano. Mas é o carácter que descortinamos uma considerável forma de ser, porém, susceptível de atingir o íntimo de quem ora diariamente por um mundo mais inclusivo.

No decurso de todos esses pensamentos vãos, tornei-me numa espécie de tutor, para um indivíduo chamado DOG MURRAS, dado o faro pelos `mambos´ adversos ao bem comum.

Murthala Fançony de Oliveira que sofreu até à exaustão, as diatribes de uma sociedade instável (politicamente), é hoje um homem mais atento às voltas que esta vida deu. Com sua música, ele fundiu um determinado estilo que marcou a sua música, ele fundiu um determinado estilo que marcou a `kazukuta´e deu liberdade a um `kuduro´quase sem intervenção social. Seguidamente, ele atravessou a barreira do óbvio, e contextualizou os factos através de uma opinião própria que o eleva a um dos maiores críiticos, sobre a vida nos musseques.