Durante o encontro, os membros da BJAP concordaram que o primeiro passo a ser dado na melhoria das condições de trabalho passa pela elaboração e atribuição de cartões oficiais digitalizados para os criadores.
Numa primeira fase, como explicou o coordenador da BJAP, Adão Mussungo, os cartões vão ser feitos à base de cartolina, para facilitar a cobrança das quotas. “Vamos apresentar uma proposta à União Nacional dos Artistas Plásticos para requerer os cartões no formato PVC, pois, é um material com uma qualidade diferente e dá uma ideia de renovação”, explicou.
Adão Mussungo informou, ainda, que os associados da BJAP, que têm pago as quotas, com regularidade, estão identificados. “Tivemos alguns casos caricatos, em que membros da brigada foram presos, porque numa revista feita pela Polícia encontraram materiais, como Chizato, faca e martelos, objectos de trabalho, mas socialmente considerados armas brancas. Como não estavam identificados foi bastante constrangedor. É o que queremos evitar”, disse.
A reunião serviu, ainda, para a apresentação oficial do novo logótipo da BJAP, resultado de um concurso interno, de seis meses, lançado aos associados. “Hoje esta marca já pode ser inserida nos cartões dos membros. São passos para melhor identificação dos pintores da brigada”, aclarou.