Numa palestra no Conselho Atlântico, na capital dos Estados Unidos, Manuel Augusto disse que muitas pessoas “ainda pensam em Angola como um país de guerra e de petróleo”, que “existe uma grande deficiência de comunicação daquilo que Angola é” e apresentou um território de grandes oportunidades.
De seguida, acrescentou: “queremos dizer que Angola já não tem guerra, mas ainda tem petróleo e mais do que isso”, com a principal mensagem de que existem muitas oportunidades de negócio para pequenas e médias empresas.
O Chefe da Diplomacia angolana sublinhou que o Governo angolano se tem esforçado por fortalecer o quadro jurídico nacional e o sistema de justiça, com a principal prioridade na “moralização da sociedade” e destacou a luta contra as práticas de má fé ou corrupção nos vários sectores da sociedade e da economia.
Segundo o ministro, o investimento directo norte-americano em companhias do petróleo “é altamente desejável e constitui um objectivo da estratégia de desenvolvimento sustentável de Angola”. Comércio, finanças, energia, indústria transformadora, segurança, direitos humanos, saúde e justiça são as áreas nas quais Angola quer fomentar parcerias com Estados Unidos.
Os negócios de família “seriam uma grande ajuda”, exemplificou o ministro, como aquelas que disse admirar nos Estados Unidos, principalmente no estado de Iowa.