Os petrolíferos começaram esta recta final do nacional da bola ao cesto de forma soberba. Venceram três partidas seguidas, duas delas no reduto contrário. O 1º de Agosto reagiu, na condição de detentor, fez o 3-2, mas não foi capaz de superar a vontade e determinação do adversário, para forçar uma finalíssima.
No cômputo geral, a capacidade de resiliência, para anular os intentos da equipa mais titulada a nível nacional e continental, recuperou o título que escapava da sua galeria desde a época de 2015. As contratações de Carlos Morais, Kendall Gray e Olímpio Cipriano, foram certamente apostas ganhas para a direcção de Tomás Faria.
Em sete anos, o técnico camaronês Lazare Adingono, provavelmente de saída apesar de ter ainda mais um ano de contrato, conquista assim o seu segundo anel de campeão nacional, além de ter sido o obreiro do segundo título do Petro de Luanda na extinta Liga dos Clubes Campeões Africanos.
O jogo começou algo pobre no quesito produtividade, quando estavam decorridos quatro minutos. À medida que decorria a equipa tricolor fez alguns acertos. A melhor circulação de bola permitiu aos pupilos de Lazare Adingono distanciar-se aos poucos no marcador. A defesa à zona dois três, dificultou a penetração dos atletas do 1º de Agosto para o interior do garrafão.