Segundo a Angop, o diplomata, que falava numa audiência que lhe foi concedida pela ministra da Cultura, Carolina Cerqueira, considerou o evento “excelente oportunidade para mostrar a experiência italiana na resolução de conflitos, bem como os traços identitários no domínio cultural.
De acordo com o embaixador, a Itália vai aproveitar a ocasião para promover diversas actividades culturais, entre as quais exposições fotográficas, culinária, música, moda e dança.
Cláudio Miscia reafirmou, igualmente a disponibilidade da Itália apoiar as candidaturas a património mundial do Corredor do Kwanza, pinturas rupestres de Tchitundu Hulu e do Memorial do Cuito Caunavale, no âmbito das “excelentes relações” entre os dois países.
A ministra Carolina Cerqueira afirmou que a participação da Itália vai ser “uma mais-valia”, tendo em conta a experiência na resolução de conflitos, apontando como exemplo o caso de Moçambique, que contou com uma acção directa da Ordem de Santo Egídio para a obtenção da paz.
Além da participação na Bienal de Luanda, Carolina Cerqueira apontou as áreas de restauração e valorização do património histórico-cultural, com particular realce para a vertente religiosa, na qual a Itália conta com larga experiência.
Este ano, de acordo com a ministra, um dos focos do Executivo no domínio cultural é a Bienal de Luanda, em Setembro, e o FestiKongo, no âmbito das comemorações de mais um aniversário da elevação do Centro Histórico de Mbanza Kongo a Património Mundial.