O ministro Francisco Queiroz afirmou que as famílias têm o direito de solicitar ao Estado tudo quanto sejam os seus direitos fundamentais, garantindo que o Estado está aberto a atender essas preocupações dos cidadãos, dentro dos pressupostos de responsabilidade. O governante apelou, por outro lado, que a situação do 27 de Maio deve ser vista com muita responsabilidade, obedecendo sempre os princípios da reconciliação, da historicidade e do perdão.
Para Francisco Queiroz, a reconciliação implica que os angolanos não devem abrir feridas e questões que dividem a sociedade, mas devem empenhar-se em sarar feridas. Do ponto de vista da historicidade, lembrou que o referido facto deve ser enquadrado no contexto histórico. “Temos que ter em conta esse contexto histórico que vai do período entre 1975 e 2002 que foi o período de guerra em que aconteceram muitas coisas e em que muitas pessoas inocentes foram vítimas da guerra.