A munição era baixa e os russos conduziam dezenas de ataques aéreos todos os dias, usando “bombas planadoras” para destruir até mesmo posições fortificadas.
Os soldados russos vieram em ondas: primeiro soldados levemente armados, para forçar os defensores ucranianos a gastar balas preciosas, seguidos por soldados bem treinados. Às vezes ocorriam emboscadas envolvendo forças especiais ou sabotadores que saíam dos túneis.
No espaço de uma semana, a Ucrânia tinha perdido Avdiivka, a cidade na região de Donetsk que defendia desde muito antes da invasão em grande escala da Rússia. Quase cercados e em grande desvantagem numérica, os ucranianos tomaram a decisão de retirar-se e evitar o mesmo tipo de cerco mortal que os soldados experimentaram na cidade portuária de Mariupol, onde milhares de soldados foram feitos prisioneiros ou mortos.
À medida que o moral despencava, um comandante de batalhão – encarregado de centenas de homens – desapareceu em circunstâncias obscuras, de acordo com documentos policiais vistos pela Associated Press. Um dos soldados que estava com ele foi encontrado morto. O comandante e outro soldado com eles não foram vistos desde então.