"Os comentários dos peritos da S&P sobre o facto de o governo estar ativamente a gerir os pagamentos de dívida nos próximos anos mostra que pensam que o país tem recursos suficientes para pagar as elevadas prestações e maturidades nos próximos três anos, desde que não existam choques adversos", lê-se num comentário à manutenção do ‘rating’ de Angola no nível B-.
No comentário enviado aos clientes, e a que a Lusa teve acesso, o departamento africano desta consultora britânica escreve que "a S&P diz que baixaria o ‘rating’ de Angola se um choque externo, como uma descida acentuada do preço global do petróleo ou outra quebra da taxa de câmbio, ou problemas internos limitassem a capacidade do governo para pagar o serviço da sua dívida comercial externa".