O penálti marcado por Mabululu fez justiça ao marcador aos 68, um resultado aceitável na estreia das duas selecções no CAN-2023.
Disposta a mandar recados a partir do relvado, a Argélia entrou a campeão, puxou dos galões e durante uns vinte minutos parecia que estava a treinar para jogar. Angola nem cheirar bem a bola conseguia, em parte porque o visível nervosismo fazia mais mossa do que a pressão argelina! Enquanto Raposas do Deserto se sentiam mais do que confortáveis em ter a bola nos pés, Palancas Negras faziam o oposto. O medo de ser culpado fazia com que o esférico tivesse fogo e também muito chumbo pesado.
O jogo tinha um sentido único, porque era apenas no meio-campo nacional em que havia acção. Deu a sensação de que o campo tinha sido reduzido; mesmo com a estrela apagada de Mahrez a passar ao largo do jogo, a qualidade da Argélia encurtou Angola nos 45 minutos iniciais.