"Tanto a China como a Rússia tomam uma posição de solidariedade que se concentra na busca de uma solução política e diplomática para a questão e uma rejeição categórica de qualquer opção, ou até mesmo conversas sobre uma solução militar, porque tudo isso pode ter um impacto direto em nossos países ", disse Denisov.
Ele lembrou que o local em que Pyongyang conduz seus testes nucleares está a apenas 96 km da fronteira com a China. O embaixador também apontou a proximidade geográfica da região em relação ao extremo oriente da Rússia.
As tensões na península coreana aumentaram desde o início deste ano, devido aos repetidos lançamentos de mísseis de Pyongyang e ao fortalecimento militar dos EUA na Coreia do Sul. Os Estados Unidos e seus aliados, em resposta, conduziram exercícios militares de larga escala na Coreia do Sul e nas proximidades da península coreana, além de enviarem equipamento militar à região.