Na terça-feira, o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos defendeu um cessar-fogo no Sudão, apelando às partes para retomarem as negociações pacíficas para terminar o conflito que, desde que começou no fim de semana, já fez mais de 200 mortos e milhares de feridos. No mesmo dia, a comunicação social árabe, citada pelas agências internacionais, noticiava que o exército sudanês tinha concordado com um cessar-fogo de 24 horas a começar ao fim do dia, depois de ter chegado a acordo com as Forças de Ação Rápida (RSF, na sigla em inglês).
As mesmas fontes acrescentavam que o dirigente militar Sham El Din Kabbashi garantia que o Exército aceitava a proposta do secretário de Estado norte-americano Antony Blinken e iria parar as hostilidades a partir do final do dia e por um período de 24 horas.
Todavia, o cessar-fogo mal tinha entrado em vigor quando os combates recomeçaram. Foram vários os residentes de Cartum que relataram à comunicação social que ouviram vários tiros e explosões. A área do palácio presidencial e o comando geral do exército sudanês foram os principais alvos de ataques, na capital sudanesa.