Segundo a primeira vice-presidente do grupo parlamentar da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), as referidas "autorizações exageradas" representam "mais um risco para atingir os objetivos no orçamento".
Para a UNITA, ameaçam também a "gestão sã, eficiente, eficaz e transparente das finanças públicas, contribuindo dessa forma para a promoção da corrupção, de monopólios, oligopólios, clientelismos, enriquecimento ilícito, nepotismo, amiguismo e outros "ismos”, tendências erróneas que o Presidente da República se propôs combater".
O parlamento angolano aprovou, nesta segunda-feira, na globalidade o OGE 2023 com votos favoráveis do MPLA, no poder, PRS, FNLA e PHA (oposição), sendo que a UNITA votou contra o documento.
O OGE2023 foi aprovado pelo plenário com 124 votos a favor, nomeadamente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder), do Partido de Renovação Social (PRS), da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e do Partido Humanista de Angola (PHA), 86 votos contra da UNITA e sem abstenções.