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Putin arrasa a Ucrânia, a NATO, a América, o Ocidente:

Putin arrasa a Ucrânia, a NATO, a América, o Ocidente: "Porque é que fizeram de nós um inimigo?"

MSN | 2022-02-22 11:01:12 | Politica | 84
19:36, hora de Portugal Continental. Foi neste momento que Vladimir Putin assinou a declaração que reconhece como independentes os territórios de Donetsk e Lugansk, numa cerimónia de assinatura foi seguida de perto em Moscovo pelos líderes separatistas destes dois estados na região de Donbass, no leste na Ucrânia. "Considero necessário tomar esta decisão que estava pensada há muito tempo, de reconhecer imediatamente a independência da República Popular de Donetsk e da República Popular de Lugansk", afirmou o presidente russo, que pediu também ao parlamento russo para "aprovar esta decisão" para, em seguida, "ratificar os acordos de amizade e de ajuda mútua a estas repúblicas", o que permitirá a Moscovo, por exemplo, enviar apoio militar aos dois territórios pró-russos do Donbass ucraniano.

Mas, antes, o presidente russo deu um longo discurso de 65 minutos, no qual afirmou que a admissão da Ucrânia pela NATO é "uma ameaça direta à segurança da Rússia" e que em todos estes anos a Ucrânia "não conseguiu atingir a estabilidade, precisando de se apoiar em países como os Estados Unidos". Para Vladimir Putin, as autoridades ucranianas foram "contaminadas pelo Ocidente, com o vírus da corrupção". Mas as críticas não ficaram por aqui: o presidente russo acusou líderes ucranianos de quererem o melhor dos dois mundos, sem quaisquer obrigações perante a Rússia, que considera que esteve sempre disponível para cooperar.

Vladimir Putin não poupou críticas ao regime ucraniano. Afirmando que a situação no leste da Ucrânia é "novamente crítica", o líder russo classificou a região como "terras ancestrais russas": "A Ucrânia é uma parte integral da nossa própria História". "A Ucrânia moderna foi criada pela Rússia comunista", argumentou o presidente russo.

Num discurso marcado por fortes posições ideológicas, o presidente russo disse que está "preparado para mostrar o que é uma descomunização genuína" e criticou a forma como a "Ucrânia pós-soviética se comportou", lamentando também o "aumento no neonazismo" no país. Ainda durante discurso televisivo, que durou 65 minutos, o presidente russo pediu à Ucrânia para cessar imediatamente as “suas operações militares” contra os separatistas pró-Rússia.

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