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Controlo da inflação será uma batalha dura

Controlo da inflação será uma batalha dura

| 2017-10-24 10:15:22 | Politica | 95
O controlo da inflação em Angola será uma “batalha muito dura de vencer”, se não for perfeitamente normalizado o abastecimento de bens de primeira necessidade, especialmente de produção própria, disse ontem em Luanda a secretária de Estado para o Orçamento e Investimento Público, Aia-eza da Silva.

Aia-eza da Silva, que falava em nome do ministro das Finanças, Archer Mangueira, no encerramento de uma formação a jornalistas do sector público e privado que lidam com matérias económicas, referiu que para se ultrapassar tal desafio contam com os resultados, a médio prazo, das apostas realizadas para o fomento da indústria nacional, em diversos sectores.

A secretária de Estado reafirmou que o menor volume de divisas disponíveis tem efectivamente de ser canalizado para a importação de bens de primeira necessidade e para a produção de bens nacionais que reduzam a dependência do exterior.

De acordo com a governante, os resultados previstos, no quadro das apostas feitas, trarão mais e melhor emprego, mais rendimento para as famílias, gerando uma receita tributária maior e mais sustentável. Aia-eza da Silva acrescentou que ao iniciar-se o novo ciclo governativo se poderá reequilibrar o Orçamento Geral do Estado (OGE) com menos défices e menos necessidades de financiamento, o que se traduzirá na “muito necessária” redução do endividamento interno e externo.

O reequilíbrio da balança de pagamentos, melhorando, entre outros aspectos, as reservas internacionais liquidas “que nos deixam a salvo de eventos financeiros internacionais que possam ocorrer inadvertidamente”, são entre outros desafios apontados pela secretária de Estado do Orçamento e Investimentos Públicos.

Aia-eza da Silva referiu-se, de igual modo, ao cenário que se assiste, nos últimos anos, na evolução desfavorável, relativa aos equilíbrios ou desequilíbrios da balança de pagamentos, que conduziram para um quadro a que chamou de “um novo normal”, que se caracteriza por excedente “muito menor” na medida em que as receitas com as exportações de petróleo diminuíram. O ajustamento a esse novo normal ainda não está concluído, sublinhou.

Dirigindo-se aos jornalistas, Aia-eza da Silva solicitou uma maior compreensão dos assuntos fundamentais que dizem respeito às variações macroeconómicas. “ É determinante para a boa prática do jornalista que trata destas matérias saber, por exemplo, o que é a inflação, como é que ocorre e o impacto que tem na vida das pessoas”, sublinhou.

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