"Os Picantes” venceram com o tema "Crise no Lar”, numa gala realizada, na noite de sexta-feira, no Centro de Conferências de Belas, em Luanda, conseguindo impor-se diante de "colossos da música nacional”. O espectáculo decorreu sob as devidas medidas de restrição, devido à pandemia.
O grupo obteve mais de três milhões de votos dos ouvintes, o que corresponde a 18 por cento da votação, batendo na concorrência Paulo Flores e Yuri da Cunha, de Luanda, segundos classificados com o tema "Njila ia Dikanza”, com dois milhões de votos. Tiviné, de Benguela, na terceira posição, com o tema "Wfeko Wmue”, teve um milhão.
Os vencedores desta edição receberam o prémio de dois milhões de kwanzas, o segundo um milhão e o terceiro 800 mil.
O "Prémio da Crítica”, avaliado em um milhão e 500 mil kwanzas, uma canção ou obra discográfica foi a dupla Filipe Zau e Filipe Mukenga, pelo disco "Canto Terceiro da Sereia: O encanto”, lançado em Lisboa, no ano passado.
O júri do "Prémio da Crítica” foi presidido, por indicação da RNA, por Eduardo Paim. O músico foi auxiliado pelo jornalista da RNA Moisés Luís, o promotor de espectáculos Yuri Simão, o tenor Emanuel Mendes e o DJ Chico Viegas.
Todos os concorrentes receberam certificados de participação e uma estatueta. Na ocasião, a UNAC-SA, entregou cartões de membros aos concorrentes ainda não inscritos.
"Os Picantes”, composto por Chefe Escorrega, Job Loy e Moroti, apresentou uma fusão entre kuduro e afrohouse. Chefe Escorrega disse, ao Jornal de Angola, que o prémio reflecte " dedicação e empenho apesar das inúmeras dificuldades enfrentadas”. "Vamos investir o dinheiro em outros trabalhos discográficos que devem ser apresentados em breve”, garantiu.