Ary entrou transportada num trono real como uma soberana africana ao som do batuque e após ser recebida em apoteose pela plateia arrancou com um medley com os temas "Como te Sentes tu” e "Jindungo”. A artista passeou por sucessos dos seus três álbuns e temas que constam de projectos discográficos de colegas. Ary serviu o "Funge na Cachupa”, contou a história do "Patrão”, sucesso do início de carreira, falou do marido ausente em "Paga que Paga” e "Agora que te encontrei”.
Com o suporte instrumental de uma banda na qual constavam Wando Moreira (baixo), Pascoal (ritmo e solo), Jack Nsaka (bateria), Genial (teclados), Dalú Rogeé (percussão), trio de metais com Lazaro, Chinguma e Rigoberto e as coristas Rosa e Raquel Lisboa, a artista fez incursões a temas que a "escangalham musicalmente”.
Da terra do samba interpretou o novo sucesso de Diogo Nogueira "Agua de Coco”, de Cabo Verde não ficou na morna e mais uma vez apresentou a coladera "Bida Di Goss”, clássico de Ildo Lobo e Tubarões. Nos concertos anteriores do seu jeito cantou "Estranha Forma de Vida”, um fado de Amália Rodrigues.
Nos concertos anteriores C4Pedro e Anna Joyce partilharam o palco com Ary e no último foi a Titica, presença marcada pela homenagem. Aconteceu depois desta e suas bailarinas subirem ao palco e participarem na festa com temas como "Xucalho”, "Dá Licença” e "Pelo Menos 50”, este em dueto. A homenagem teve como banda sonora uma selecção dos principais sucessos que marcam a carreira de Titica e referência do mo-vimento LGBT.