Em declarações, ao Jornal de Angola, o responsável disse que o objectivo do espaço é a partilha e fortalecimento dos laços culturais entre os dois países falantes da mesma língua, o português.
A abertura do espaço vai contar com as performances da Irmã Sofia e Leonardo Matumona; na literatura com o escritor angolano João Canda, momentos de encenação com o actor angolano Liberato Stoia, capoeira com o mestre Fininho e momentos de exibição de danças tradicionais angolanas pela bailarina Safira. A moda também marcará presença, com um desfile de trajes angolanos.
De acordo com o programa de actividades, à margem da cerimónia de inauguração, está reservada a entrega dos troféus "Rainha Njinga Mbandi”, "Rei Katyavala” e "Vai Angola Brasil 2021”, para homenagear "angolanos, africanos e brasileiros que contribuíram para a luta contra o racismo, construção da identidade dos povos de Angola e promoção da literatura angolana em solo brasileiro”.
Uma exposição individual de fotografias do património cultural dos povos de Angola, da autoria do artista plástico Isidro Sanene, será inaugurada no mesmo dia, seguida de uma visita guiada. O CCCASP vai ser dirigido por Divaldo Vicente.
Por conta da situação da pandemia da Covid-19, a actividade é restrita, sem aglomerações, seguindo às normas de vigilância sanitária da cidade de São Paulo. O evento terá a duração de uma hora.
Entre os convidados para a cerimónia de inauguração constam a presença do embaixador de Angola do Brasil, Florêncio de Almeida, a cônsul de Angola em São Paulo, Maria Santiago; o vereador Toninho Vespoli, vereadora Juliana Cardoso, o vice-presidente da Cultura de São Paulo, Cláudio Marcolino, e Benjamim Sabby, adido cultural-adjunto e director do Centro Cultural Casa de Angola da Bahia.