O livro traz histórias relacionadas com a trajectória desta mulher, como forma de tornar o seu legado mais conhecido, principalmente entre a nova geração.
Segundo o autor, "Dona Beatriz Nsiba Vita” até hoje não é conhecida no espaço académico, social e político angolano da melhor forma, daí este contributo histórico.
"Fala-se da Kimpa Vita como uma profetisa e ninguém conta bem a história dela”, afirmou o historiador à Angop.
O também académico disse que a obra traz as duas fontes que abordaram sobre esta personalidade: os Capuchinhos Fernando Zagalo e Lourenço e a tradição oral. "Todos os que falam sobre ela citam as fontes escritas pelos padres e fiéis católicos ou das fontes da tradição oral religiosa”, sublinhou o historiador.
A obra, lançada no Rio de Janeiro, introduz a tradição oral e histórica de como a família de Kimpa Vita, o filho e a linhagem registou a história, bem como as pessoas que a rodeavam se envolveram.
Para compilar o livro, Pa-trício Batiskama consultou documentos do Vaticano, da Bélgica, da Suécia e diversas gravações, bem como fontes orais.
Com 220 páginas, a obra saiu com a chancela da editora brasileira Ancester, em colaboração com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Em Angola, o livro será lançado a 28 de Fevereiro próximo.