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Fortes emoções no tributo a ícones da música angolana

Fortes emoções no tributo a ícones da música angolana

Jornal de Angola | 2020-08-25 07:56:00 | Arte & Cultura | 412
Num ambiente de fortes emoções e nostalgia, ainda devido ao “choque da perda” dos cantores Waldemar Bastos e Carlos Burity, que morreram recentemente, vítimas de doença, amigos, colegas, admiradores e familiares renderam-lhes sábado, na União dos Escritores Angolanos, em Luanda, um singelo tributo, pelo contributo à música ao longo de décadas.

A “incarnação” do vocalista da Banda Movimento Mister Kim a Carlos Burity arrancou suspiros e lágrimas para quem não conseguiu conter as emoções. Dina Santos, cantora de reconhecido prestígio no mercado musical angolano, apenas chorava e não encontrava respostas para descrever o momento. Dina Santos sentiu-se sem ânimos para subir ao palco apesar de várias vezes convidada pelo instrumentista Kintino, da Banda Movimento. A mesma situação ocorreu com o rei da música angolana, Elias dya Kimuezo, que abandonou o local de tanta emoção, horas depois de ouvir as suas canções interpretadas por Massoxi.

Entres discursos e depoimentos, nos bastidores, trocavam-se versos dos dois ícones da música angolana, que partiram prematuramente para a eternidade. As cantoras Elisa Barros e Fatozinha também subiram ao palco para homenagear Waldemar Bastos e Carlos Burity. O entoar “abatido” das suas vozes denunciam o longo percurso das carreiras artísticas caracterizadas por momentos altos e baixos.

Sem grandes floridos e num ambiente calmo, longe das habituais enchentes o tributo aos “monstros da música angolana” decorreu sem sobressaltos, num verdadeiro hino à promoção dos mais variados estilos musicais nacionais, em particular o semba.

Dikambu, outro grande senhor da música angolana também interpretou um instrumental acompanhado pela Banda Movimento.

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