Os resultados foram divulgados nesta segunda-feira, (28), em conferência de imprensa.
O júri sublinhou também a simbiose entre a investigação, a memória histórica, a distopia, a actualidade, o questionamento, a reflexão e o sentido estético patente nas obras de Agualusa, bem como a sua contribuição na projecção da literatura angolana no mundo.
O colectivo acrescentou ainda que, desta forma, tem ajudado também para o surgimento do leitor emancipado e para o fortalecimento da cidadania e da liberdade de expressão.
Natural do Huambo, José Eduardo Agualusa Alves da Cunha tem 60 anos. O seu primeiro romance ‘A Conjura’ recebeu o Prémio Revelação Sonangol.
Em 2017, ganhou o Prémio Literário Internacional IMPAC de Dublin pela obra Teoria Geral do Esquecimento, mas antes disso teve outros prémios.
Com a obra ‘Nação Crioula’ foi distinguido com o Grande Prémio Literário RTP. Com ‘Fronteiras Perdidas’ obteve o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco da Associação Portuguesa de Escritores, enquanto ‘Estranhões e Bizarrocos’ arrancou o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens, em 2002.