No discurso de abertura, a ministra da Cultura destacou as principais acções realizadas pelo Executivo desde 2017, altura em que Mbanza Kongo foi elevado a Património Mundial, atendo-se com particular acuidade sobre a gestão sustentável do centro histórico.
Referiu que, entre as acções em análise destacam-se algumas que poderiam vincar as pistas de cooperação e da procura de financiamento com a UNESCO e a China, designadamente no que diz respeito à Restauração das ruinas da antiga catedral de Mbanza Kongo – Nkulumbimbi, a primeira igreja a sul do Equador, ao Prosseguimento de estudos sobre o sítio e escavações arqueológicas e Reforço das capacidades para o pessoal do Museu dos Reis do Kongo.
Embora Angola esteja a preparar outras propostas de inscrição de seus bens na lista do Património Mundial, nomeadamente o sítio de Cuito Cuanavale, o sítio arqueológico de Tchitundu-Hulu e o sítio do Corredor do Kwanza, a gestão de Mbanza Kongo merece uma atenção especial com vista a garantir a sua durabilidade para que sirva de alavanca de desenvolvimento para as populações de Mbanza Kongo, em particular, e de Angola, em geral.
Carolina Cerqueira deu a conhecer a preparação do "FestiKongo"- Festival Internacional da Cultura Kongo, de 5 a 8 de Julho, em parceria com os países que fazem parte do antigo Reino do Kongo, nomeadamente a República Democrática do Congo, a República do Congo e a República do Gabão.