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Rapper Bob da Rage Sense comemora 20 anos de carreira em solo pátrio com a “Carta” no repertório

Rapper Bob da Rage Sense comemora 20 anos de carreira em solo pátrio com a “Carta” no repertório

O País | 2019-04-18 15:04:36 | Arte & Cultura | 265
A viver actualmente em Londres, depois de vários anos em Lisboa, o músico Bob da Rage Sense, está no país para Sábado apresentar no Cine Atlântico o concerto de celebração dos seus 20 anos de carreira artística. Em conversa com OPAÍS, o rapper revela que no alinhamento, o tema “Carta” não deverá faltar

A comemorar 20 de carreira no Hip Hop, o artista considera que o seu percurso tenha sido algo atribulado e estranho, no sentido de nunca ter tido a necessidade de se esforçar na sua carreira até chegar às duas décadas. Ele refere que tudo foi acontecendo natural e gradualmente. Entretanto, sofreu ataques e perseguições, faltas de respeito e hoje sente ser alvo de alguma inveja e ciúmes por parte de muitos que não conseguiram atingir os seus objectivos. “Quase que me culpam pelos seus fracassos, mas mais do que nunca estou em paz e tranquilo com tudo e todos”, apontou o artista expectante para mais um concerto, este com sabor especial por tratar-se dos 20 anos de carreira.

Questionado sobre a problemática da música “Carta”, terá motivado a sua migração para Lisboa (Portugal), Bob da Rage Sense foi peremptório em dizer que não, pois quando a compôs já estava em terra lusa onde fixara residência junto da mãe. “Não, eu escrevi a ‘Carta’ em Lisboa, já estava a viver em Lisboa na altura e estava a terminar de gravar o meu segundo trabalho que é o Bobinagem. Eu mudeime para Lisboa para ir viver com a minha mãe e não por questões políticas”, observou. Por outro lado, apontou que esta não faltará ao repertório previsto para Sábado.

No concerto realizado em 2011 houve más interpretações, pois havia planeado que fosse o seu público a cantar pelo sentimento e carinho que têm pela música. “Em 2011 estava eu a fazer uma crítica à censura e, como sei que muita gente gosta desta faixa, queria que fosse o meu público a cantar por mim, sei que alguns perceberam, mas outras simplesmente aproveitaram-se para dizer que tive medo de cantar a faixa em Luanda, mas pronto, desta vez será diferente, a música é minha, canto eu”, salientou.

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