De acordo com a ministra que falava na abertura da Festa Literária Luso-Afro-Brasileira (FESTAB), que encerra hoje, alusiva ao dia internacional da Língua Portuguesa, o aprofundamento das relações entre às instituições que se incumbem do livro e da leitura, entre as editoras, universidades, associações de escritores e as academias de letras poderão de forma significativa contribuir para a circulação do livro e das ideias, do conhecimento e da cultura entre os dois países, levando a que haja uma CPLP forte, concertada e competente no plano das relações internacionais.
"A história revela-nos que desde a sua génese, através do livro e, em alguns casos, através da sua presença física, a literatura angolana foi marcada por trocas significativas de ideias e conhecimento entre os nossos escritores, exercendo-se entre eles influências múltiplas, incluindo no estilo de alguns autores. Por tal facto, consideramos que a Festa Luso-Afro-Brasileira que ora se realiza será mais um passo nesse percurso de reciprocidade e poderá constituir assim uma contribuição importante para a democratização e para a democracia cultural no nosso país", reforçou a governante angolana.