Foi muito bom, por vários motivos. Primeiro, porque é uma formação diferente do que costumamos fazer, sem teclados, com as guitarras e as percussões, e depois, porque era uma praça onde estavas muito dependente de as pessoas quererem parar e ficar. No final, acabámos por criar um bom ambiente, onde havia chineses, cabo-verdianos, portugueses, angolanos e pessoas de várias idades. Foi bastante especial. Tivemos muito prazer em estar em palco e estamos ansiosos por fazer os próximos.
Essencialmente é um “show” que faz uma viagem pelo semba mais tradicional, com algumas cambiantes rítmicas, algumas músicas mais ligeiras onde passo também por Cabo Verde, numa música que fiz com o Tito Paris, “Clarice”, uma morna mais ou menos estilizada. E também temos uma kizomba que agora está a tocar muito nas escolas de kizomba pelo Mundo inteiro, a “Kunanga de Amor”. São músicas que vão desde o meu segundo disco até ao disco mais recente.