Autor de oito livros, incluindo títulos como A Última Masoxi, A Menina da Burca e Palesa no Inferno, Beni Dya Mbaxi tem conquistado um número crescente de leitores, especialmente em Angola, sua terra natal.
A obra "Katanha", com 109 páginas, foi lançada em várias localidades de Luanda, capital de Angola, aproveitando as comemorações do Dia do Herói Nacional, Agostinho Neto. O livro aborda a história de uma jovem angolana chamada Katanha, que viaja para a Europa para estudar Direito, mas se depara com uma sociedade marcada pelo racismo e preconceito. Apesar dos desafios, sua resiliência a transforma em uma figura importante ao retornar a Angola, refletindo uma narrativa de superação e luta.
Beni Dya Mbaxi, nascido em 28 de maio de 1997, também é um ativista literário de destaque. Ele é CEO do movimento literário "Jovens Escritores do Zoológico" (JEZ), do Espaço Zuela, e colunista regular do blog brasileiro "Choque Cultural Buíque". Além disso, é coordenador da revista Punhado, em parceria com o escritor brasileiro Guigo Ribeiro, cuja missão é promover a negritude.
O jovem autor já recebeu diversas premiações, incluindo o prestigiado prêmio Annual Global African Authors Award em 2021, pela obra A Última Masoxi, e foi semifinalista no prêmio Mulher Forte African Literature 2023, no Botswana. Ele também foi reconhecido como "Escritor Revelação do Ano 2021" pela premiação Moda Cazenga By Luandina e recebeu outras distinções tanto em Angola quanto no exterior.
As obras de Beni Dya Mbaxi têm alcançado grande visibilidade internacional, sendo estudadas em escolas brasileiras desde 2019, com a professora pós-doutorada Renata Barcellos promovendo suas obras no campo acadêmico. Em agosto de 2023, seus livros A Última Masoxi e A Menina da Burca foram lançados no Brasil pela editora Cintra, consolidando ainda mais sua presença no cenário literário lusófono.
O jovem escritor também colabora com veículos de imprensa internacionais, como o jornal The Diaspora Times Global e a Tabanka TV, de Londres. Sua atuação na promoção da literatura africana continua a ganhar reconhecimento, com distinções de diversas plataformas literárias e acadêmicas.