"É uma questão que põe em risco a paz e a segurança" da região, denunciou o diplomata venezuelano.
Arreaza também indicou que, após a inspeção do caminhão que, segundo Caracas, foi queimado por pessoas do lado colombiano, ficou provado que no interior do veículo não havia só a suposta "ajuda humanitária", mas também material para "fabricar armas".
"Tinha cabos de aço, arame, pregos para fazer armas [….] São instrumentos que a oposição venezuelana está acostumada a usar", declarou Arreaza, complementando que a tentativa de forçar a "ajuda humanitária" através do território colombiano fez parte de uma estratégia dos EUA para justificar a intervenção estrangeira.
"Gostaríamos de dar a informação que nossos países aliados, como Cuba e Rússia, compartilharam conosco sobre o movimento e mobilização de militares no mar do Caribe, ou sobre a aquisição de armas na Europa Oriental para a entregar à oposição radical na Venezuela e criar condições para a intervenção na Venezuela", disse Arreaza na terça-feira (26).