Pelosi, que é o segundo na linha de sucessão à presidência dos EUA, teria delineado planos para levar uma delegação a Taipei em agosto, segundo o Financial Times, citando pessoas familiarizadas com o assunto. O escritório de Pelosi se recusou a comentar sobre seus planos de viagem.
1º de agosto é o aniversário da fundação do Exército Popular de Libertação da China.
Na terça-feira, o Ministério das Relações Exteriores da China atacou a possível visita, dizendo que "teria um impacto negativo severo na base política das relações China-EUA e enviaria um sinal gravemente errado às forças separatistas da 'independência de Taiwan'".
"Se os EUA insistirem em seguir o caminho errado, a China definitivamente tomará medidas resolutas e contundentes para defender firmemente sua soberania nacional e integridade territorial", disse o porta-voz do ministério, Zhao Lijian, em entrevista coletiva. "Os Estados Unidos devem ser totalmente responsáveis por todas as consequências causadas por isso."
O Partido Comunista de Pequim há muito reivindica Taiwan como parte de seu território e repetidamente prometeu "reunificar" a ilha de 24 milhões de pessoas com o continente chinês - pela força, se necessário - apesar de nunca tê-la governado.