Epworth, Zimbábue – Tawanda, 16, olha calmamente para o céu enquanto o sol se põe, se preparando para o trabalho quando a noite começa.
Tawanda, cujo nome foi alterado para proteger sua identidade, está entre as centenas de meninas das regiões rurais do Zimbábue que ingressaram no comércio sexual nos últimos anos nos centros urbanos.
“Esperamos até o anoitecer para começar a trabalhar… Principalmente nossos clientes são aqueles que protegemos porque eles não querem ser vistos como um é casado e os outros são pessoas respeitadas na comunidade. Caso contrário, estamos abertos por 24 horas”, diz Tawanda.
Logo após a morte de seus pais, ela abandonou a escola porque sua avó não podia mais pagar as taxas. Após anos de seca e colheitas fracassadas, Tawanda não conseguia ver um futuro no campo, o que a levou aos 14 anos a se mudar para a capital Harare em busca de uma vida melhor.